Olhos do Destino
Parte 2
Idade de Maquiavel na História: 15 Anos
Observação: Os fatos narrados nessa parte se passam, em cerca de, noventa minutos antes da Parte final do ultimo capitulo. Ocorrendo minutos após entre o ultimo dialogo mostrando entre os personagens: Maquiavel e Asami anteriormente. No mais, lhe desejo uma boa leitura.
A jovem se encontrava sentada, de maneira relaxada, no canto esquerdo do sofá. Seu corpo parecia está apreciado o veludo dos travesseiros que formam o mesmo. Suas vestes eram bastante simples, sendo feitas de uma camisa azul claro que deixava seu ante braço a mostra e uma comprida calça jeans dona de uma coloração equivalente. Estava vestida socialmente adequada a ocasião, o que muito mais do quê posso dizer sobre mim.
Minha roupa se formava através de uma camisa de botão de tom claro, uma calça marrom em estilo social e sapatos de cano longo. O visual, aparentemente, era sucesso quando á questão era arrancar sorrisos tímidos de minha amiga e uma boa dose de piadas sem graça. Passamos um bom tempo nisso, trocando palavras em uma conversa humorada. Embora, de minha parte, não saiu chistes ou risos, apenas uma expressão séria e demasiadamente fria.
Eu realmente merecia o apelido de garoto robô usado tão carinhosamente pelos seus lábios agora, alegres. Suas mãos, por outro lado, se encontravam bastante ocupadas segurando uma tigela de salgadinhos dos quais ela devora agressivamente. Eu, em contra partida, estava mais curioso em achar o filme ideal para a noite. Meus dedos passavam pelas caixas de DVDs, mal tendo tempo de ver suas capas.
- Qual será o filme, garoto robô? – Dizia a moça em volume que oscilava entre provocação e genuína indagação.
- Tem alguma idéia promissora, minha cara?
Houve um leve suspiro antes de a garota balançar sua cabeça em um gesto de pura negação, o peso dessa importante decisão caia em meus magros ombros agora. Meus dedos retornavam a folhar as opções, sutilmente expressando um pouco de dúvida em sua decisão. Eles não eram exatamente acostumamos a se submeterem em um mar de interação social, preferindo a suavidade da solidão e toque gentil da quietude noturna.
A expressão de meu rosto, obviamente, fazia um belo trabalho em esconder esse sentimento. Muito embora o longo período que gastei antes de puxar minha escolha possa ter traído a mascara que tanto uso. Apesar de ela ter vindo aqui uma vez no passado, meu cérebro se encontra desafiado em aceitar esse fato. Quando se é um lobo solitário por muito tempo, é difícil aceitar uma matilha.
- Está bem para a mesma assistir um clássico do terror? – Dizia sem encarar seus olhos, tratando de velozmente colocar o disco para rodar no aparelho.
Asami respondia com um suave som de afirmação que saia de seus lábios cerrados. Seu olho, por um segundo quase esquecido, retira sua maquiagem de felicidade, mostrando para os mais atentos a preocupação que corroia seu coração. A ruiva cuidou para retocar – lá de maneira sutil, colocando novamente mais um sorriso para ocultar o que realmente pensava e o que verdadeiramente viera fazer aqui.
Eu percebia o que estava acontecendo. Mas, não sabia como abordar esse assunto. Minha inexperiência nesse campo mostra as garras de seu preço nesse momento. Sem mais nada para fazer, apenas sentei ao seu lado e por breves setenta minutos isso foi o suficiente. Ouvir os risos dela e seus comentários durante o filme é, estranhamente, muito agradável para minha culta mente. Não havia nada de complexo neles e tão pouco era necessário ser um gênio para compreendê-los... Eram simplesmente divertidos.
Mas, o doce do momento teve que acabar e apenas o azedo sobrar.
Após terminar o filme meus dedos cuidadosamente manusearam o controle enquanto tentavam achar o botão de desligar á televisão. A luz que antes brilhava na tela, deixando a cor única dos olhos da minha amiga mais em evidência lentamente se apagavam a medida que o botão era pressionado. Por um tempo que se alastrou por alguns poucos minutos, o silêncio reinou novamente.
- Faz um ano hoje... – Asami cortou o voto de mudez governante com uma fraca e, mesmo assim, cortante voz.
- Sim, minha cara. – Minha boca pronunciava as palavras de maneira fria, tentando ocultar toda a emoção que elas deveriam carregar.
- Eu estou aqui se precisar de um ombro amigo. Sabia? – A jovem olhava para mim, sorrindo de maneira simpática e carinhosa.
- Obrigado. – Digo, sem rodeios. A garota ao meu lado se inclinou, de forma que expressava sutileza, em minha direção ao ouvir esse agradecimento tornar – se vivo em meus lábios.
- Escuta... Você os... – Seu tom é de uma serena indagação que nunca terminou. Tratei de interrompe – lá de um jeito educado e, ainda sim, demasiadamente frio.
- Desculpe – me á audácia, mas, acredito já saber a natureza de sua pergunta. A resposta é não.
A ruiva sorriu, mostrando mesmo em seu silêncio que ela nunca teve dúvidas sobre mim. A luz dessa revelação silenciosa; fui tomado por uma calada curiosidade para saber qual era sua verdadeira pergunta. Minha boca, acanhada e mergulhada em timidez, não tinha muito sucesso em manusear as palavras precisas para saciar essa minha ânsia passageira. Em vez disso, uma surpresa meus sentidos receberam.
Seus braços me cercaram, me abraçando de uma forma zelosa e carinhosa por segundos que mais pareciam o doce amplexo do infinito. Por mais que eu nunca admitirei isso em voz alta, não queria que esse momento acabasse. Por um instante que namora com o fugaz, minhas dúvidas se calaram e apenas a caricia restará.
De repente o vento bate forte em meu rosto, como se estivesse fugindo de alguma coisa. Um som de zumbido chega a meus ouvidos, sendo seguido por uma súbita queda até o chão. Olhei para frente, observando minha amiga que jogou – me, com suas mãos gentis e determinadas, para longe de um ataque assustador. Uma energia em forma de uma gigante lâmina atingira minha parede, derrubando suas obras de artes e a demolindo em pedaços sem problemas.
Asami encontrava – se a alguns metros de mim, caída ao chão. Um pequeno ferimento resistia em seu ombro esquerdo, formando um pequeno sangramento. Um homem andava em sua direção com passos nada suaves e bastante ousado, usando uma armadura metálica e uma mascara que escondia sua face. Meus olhos vermelhos ficavam quando o vi brandir sua espada ao ar, como se fosse um caçador comemorado sua rápida vitória com uma presa.
Seu visual de nada mente, havia um samurai em minha frente.
Fim da Parte Dois