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[Filler Simples] Olhos do Destino - Parte Final

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Olhos do Destino

Parte Final

Idade de Maquiavel na História: 15 Anos

Observação: Essa parte continua exatamente aonde o final da Parte 1 dessa história começou. No mais, lhe desejo uma boa leitura.

A porta se abriu, o som de seu baque na parece acordou meus ouvidos. O homem que nós perseguia reclamava ao alto da escuridão que se instalará no quarto. Seus passos cessaram por um momento e seu cérebro começou a pensar onde estaria o interruptor nessa cena. Um pouco de raiva nascia de seus movimentos enquanto seus dedos, atrapalhados pelo peso de sua própria armadura, fazem essa busca.
A parede empoeirada recebia sua mão com um toque gelado, algo que parecia não incomodar o samurai em nada. Segundos leves se passaram e finalmente a luz acendeu para seus olhos. O toque no interruptor fora bastante bruto e súbito. A luminosidade amarela logo foi brindada com o som cortante de uma lâmina fazendo seu caminho pelos céus. Era um Kunai indo em direção ao espadachim sem vacilar.
A Lâmina do inimigo é rápida, quase como uma extensão de seu próprio corpo. Um leve movimento da mesma foi seguido por um grosso choque entre o projétil e sua espada. O resultado desse embate entre metais distintos rapidamente fica claro para meus sentidos: A pequena faca de arremesso escura teve seu caminho desviado pelo cortar sutil da Katana em uma admirável demonstração de habilidade.
- É apenas isso, crianças? Estou começando achar que não valem meu tempo.
O samurai exclama ao alto, deixando a arrogância tomar conta de suas palavras. Ele observa o silêncio em sua volta, parando seu olhar na garota em pé perante sua existência, notando um ar de confiança e determinação que o deixa curioso e indagado. O sorriso da ruiva era algo que o irritava, mostrava seus dentes de maneira vencedora e superior á ele. De certa forma, o homem de armadura sentia seu frágil orgulho sendo ferido por esse ato.
- Perderá a noção de perigo, jovenzinha? – Gritava aos brandos, como se aquilo fosse reafirmar sua força.
- Não... Seu orgulho é tão frágil que uma adolescente acaba com ele? Idiota. – Dizia de maneira natural, expressando toques de provocação em sua voz.
O seu oponente se irritava, saindo de seu pomo com facilidade. Seus passos tornavam – se mais pesados e menos determinados, deixando escapar um pouco de sua própria insegurança no caminho que fazia. Sede de sangue, um pouco infantil, emanava de suas ações de formas discretas e acanhadas. Asami, o alvo de sua repentina fúria, recuará alguns bons passos para trás.
A espada do samurai se levantava agressivamente, como se precisasse demonstrar toda sua letalidade contra uma simples garota. O caminho que a Lâmina fizera era reto e brusco, deixando a desejar em sua precisão e beleza. Apenas força parecia valer nessa ofensiva que, por muito pouco, não foi um adeus para alguns cabelos ruivos da ninja em sua frente.
O corpo do espadachim se encontrava subitamente paralisado, uma arvore lentamente surgia em sua visão e o abraçava com os galhos que nasciam do tronco da mesma. A vitima tentará lutar, se debatendo como um peixe fora do mar. Entretanto, todo esse esforço era em vão. Seu corpo já se encontrava preso e não sobravam opções para ele que não fossem uma rendição.
Parte de meu corpo começara a surgir na parte superior da arvore, quase como se aquilo tudo fosse um sonho ou delírio. A imagem que se criará era que eu fosse alguma espécie de fantasma. Há essa altura, o medo de meu oponente estava se tornando nítido em suas palavras de desespero, como se houvesse engolido seu amor próprio para ter á chance de viver mais um dia.
Mas, para mim, nenhuma suplica dele importava. Apesar de lutar, peguei a espada de sua mão presa com relativa dificuldade, o segurando de maneira desajeitada e amadora. A katana era bastante fria, tendo um aspecto morto e ausente de emoções. Muito diferente do mestre que á empunhava até recentemente, emocional e sanguinário. A Lâmina de sua arma eu, ironicamente, pressionei contra sua garganta, fazendo no processo um pouco de força para, enfim, penetrar sua armadura.
- Conte – me seus objetivos. – Digo em meio a uma voz fria e um rosto inexpressivo.
- Conseguir os olhos da garota... Pagaram-me para conseguir esses olhos. – Falou, deixando o temor governar suas palavras.
Segurando mais firmemente sua espada, a roço em sua garganta até que estivesse pingando de vermelho.
- Não sei... Garoto, por favor... – Ele começava a implorar e o matei, com um golpe rápido da própria espada que uma vez protegeu sua vida e o serviu. Doce Ironia.
Um pouco de seu sangue chegava ao meu rosto, o manchando com tímidas gotas. Minha expressão, entretanto, não mudava enquanto seu corpo falecido tombava ao chão. A cena em si era um pouco fria demais, mesmo para Asami que esboçou um olhar silencioso de medo e admiração ao mesmo tempo. Suas palavras, novamente, foram aquelas que se arriscaram a quebrar o silêncio:
- Usar o fato de ele precisar ligar a luz, para antecipar seu movimento e usar a Kunai para ganhar tempo enquanto fazia os selos foi simples, mas, brilhante. Ainda usou uma técnica avançada como o aprisionamento da arvore assassina. Parabéns, Maquiavel.
Enquanto a mesma falava em uma voz gentil e suave, me agachei e tirei o capacete do inimigo tombado revelando seu rosto jovem, não muito mais velho do que o meu próprio. Seu cabelo era escuro e longo, entrando em contra partida direta com sua pele branca e pálida. Seus olhos, por sua vez, se encontravam abertos e vidrados no nada. Em sua testa, estava a bandana aranhada de Konoha.
Virei minha face para a companheira, encarando seus olhos impares por um segundo, antes de começar a traçar palavras tímidas e sem jeito:
- Obrigado, Asami. Mas, se me permite, esse homem não é um real samurai. Ele é um ninja, e desculpe minha presunção, acredito que fugitivo. Seus olhos não são de conhecimento publico... Em outras palavras, alguém á delatou de maneira interna.
- Sim, o meu Mangekyougan, os olhos do destino.
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Alguns minutos depois estamos em minha sala, o ar está tenso e a televisão desligada. Sentamos um do lado do outro no sofá, sem coragem de encarar os olhos um do outro por mais do que meros instantes. Nossas mãos estavam próximas nesse tempo, fretando com a possibilidade de se tocarem antes dos lábios femininos tomarem a iniciativa e começarem a falar:
- Olha, Maquiavel, não podemos confiar em ninguém se realmente for um informante. O que fará com o corpo? – Indagava, com uma preocupação sutil em seu tom.
- Sim, minha cara. Não podemos. Eu tenho idéias do que está acontecendo, irei trabalhar nelas depois de me livrar do cadáver. Obrigado por se preocupar.  
Ela sorria, mesmo que seu sorriso aparentasse está um pouco morto. Se levantando de maneira natural, a ruiva me abraçou antes de dizer seu adeus e ir embora.

Otsutsuki


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